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Minas Gerais in Brazil has seen two major tragedies at mines run by mining company Vale S.A. The 2015 Fundão dam collapse killed 19 people and affected thousands along the Doce River. The 2019 Brumadinho dam failure caused 272 deaths and devastation to the Paraopeba River. Vale’s operations in the area continue to have serious risks and violate human rights. Investors have a responsibility to monitor Vale’s actions and demand accountability for affected communities.

Human Rights, Community Impacts, Environmental Damage

Vale S.A. is responsible for serious human rights violations in Brazil. 

Even after knowing its dams might collapse, Vale kept operating in ways that later were found to cause the failures in 2015 and 2019. After the disasters, the company has forced people off their land and away from their communities in traumatic and harmful ways. This includes evacuations in the middle of the night with no warning or chance to return.  

Mining-related illnesses and unsafe working conditions are common at Vale’s Minas Gerais operations. Local communities report ongoing health problems due to dust and water pollution. Mining is causing deforestation in the Atlantic Forest in Minas Gerais. This is harming biodiversity and water resources. In spite of these impacts, Vale is proposing new projects that could lead to serious consequences including the violation of the rights of Indigenous Peoples, destruction of water sources, and increased child prostitution.

Currently, 20 of Vale’s tailings dams are considered high-risk for failure. People are calling for Vale to address these risks and settle reparations agreements while rethinking plans to expand in sensitive areas.

Solutions and Accountability

Earthworks recommends that investors and shareholders take the following actions:

  • Set up an Independent International Commission to review Vale’s environmental and social impacts.
  • Create a permanent complaint channel for Vale’s operations.
  • Request that Vale stop licensing for the dangerous Apolo and Serra da Serpentina Projects which would threaten the drinking water of millions of people.
  • Withdraw their investments from Vale if the violations continue.

Investors and shareholders should hold Vale accountable for its actions in Minas Gerais. They must prioritize active and direct communication with affected communities, Indigenous Peoples, workers, and civil society. They should demand the company act ethically and strictly follow international best practices. 

To learn more, read the full report, The Truth about Vale S.A. in Minas Gerais: Commitments and Abuses.

Vale’s statement in response to the report is available here

Read Earthworks’ press release.

Read Earthworks Tailings Campaign Manager Jan Morrill’s blog.


A Verdade Sobre a Vale S.A. em Minas Gerais: Compromissos e Abusos

Minas Gerais no Brasil tem convivido com duas tragédias em projetos operados pela empresa Vale S.A. O rompimento da barragem de rejeitos Fundão em 2015 matou 19 pessoas e atingiu outras milhares ao longo da bacia do Rio Doce. O rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho em 2019 causou 272 mortes e uma enorme devastação ao Rio Paraopeba. As operações da Vale na região seguem provocando sérios riscos e violações de direitos humanos. Investidores têm a responsabilidade de monitorar as ações da Vale e demandar responsabilidade corporativa com o meio ambiente e as comunidades atingidas ou sob ameaça. 

Direitos Humanos, Comunidades Atingidas, Danos Ambientais

A Vale S.A. é responsável por sérias violações de direitos humanos no Brasil. 

Mesmo depois de saber que suas barragens de rejeitos poderiam entrar em colapso, a Vale não tomou medidas para evitar as tragédias de  2015 e 2019. Depois dessas catástrofes, a empresa segue expulsando comunidades de suas terras de diversas maneiras  prejudiciais e traumáticas.  Isso inclui evacuações no meio da noite, sem aviso ou chance de retorno. 

Doenças relacionadas à atividade laboral e condições de trabalho inseguras são comuns nas operações da Vale em Minas Gerais. Comunidades do entorno  reclamam sobre problemas de saúde devido à poeira e à poluição da água. A atividade minerária da empresa causa desmatamento da Mata Atlântica em Minas Gerais, prejudica a biodiversidade e impacta os recursos hídricos. Apesar de todas essas violações, a Vale segue propondo novos projetos onde estão previstas graves consequências, entre elas a retirada de direitos de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais, destruição irreversível de aquíferos e aumento da prostitucao infantil nos territórios.

Atualmente, 20 barragens de rejeitos da Vale encontram-se em risco de rompimento. Comunidades  exigem que a Vale trate desses riscos, cumpra acordos de reparação, e desista de planos de expansão em áreas sensíveis.

Soluções e Responsabilidade Corporativa 

Earthworks recomenda que investidores e acionistas tomem as seguintes medidas

  • Estabeleçam uma Comissão Internacional Independente para monitorar e auditar os impactos ambientais e sociais da Vale. 
  • Criem um canal permanente com para receber e processar denúncias sobre as operações da Vale.
  • Solicitem à Vale a suspensão nos processos de licenciamento dos temerários projetos Apolo e Serra da Serpentina, que ameaçam severamente as bacias hidrográficas, responsáveis pelo abastecimento de água de milhões de pessoas.
  • Retirem seus investimentos da Vale no caso de continuidade das violações. 

Os investidores e acionistas da Vale devem responsabilizar a mineradora por suas ações em Minas Gerais. Devem priorizar a comunicação ativa e direta com as comunidades atingidas, os povos indígenas e tradicionais, os trabalhadores e a sociedade civil. Devem demandar que a empresa atue de forma ética e siga rigorosamente as melhores práticas internacionais.

Para conhecer mais, leia o dossiê completo, A Verdade Sobre a Vale S.A. em Minas Gerais: Compromissos e Abusos

A comunicação da Vale em resposta ao relatório está disponível aqui.

O comunicado de imprensa da Earthworks pode ser encontrado aqui.